sábado, junho 10, 2006

Mar050

Deixei um pouquinho da minha saudade contigo
Mas ela voltou tão arrebatodora
Forte
Que as palavras fugiram derepente
Se esconderam desta dor da qual, elas sabiam,
iriam carregar esta folha
Mas a saudade não podia esperar...
Sob pena de crescer: a espera é o alimento da saudade
Corri atrás de palavras que falassem de ti
... de nós
Tentei, juro que tentei...
Mas elas escapavam... algumas vieram, é verdade
E por elas agora corres teu olhos
Mas as outras aproveitaram o fim do verão
E pegaram carona nas andorinhas
Foram longe... tchau!
As palavras que peguei não tinham assas...
Elas eram, rasteiras, rentes ao chão...
O resultado é esse poema duro e sem plumas

Dá saudade eu falo quando as andorinhas voltarem...
Elas sempre voltam...
Enquanto isso dou grãos de esperas às saudades que vivem
Na praça da minha alma...

Um abraço desses que termina com esperas e espanta as saudades...

Alguns Pensamentos

4 comentários:

Anônimo disse...

Bonito, bonito, três vezes bonito... lidas com a saudade muito ultimamente não!? ;-) ... um beijo!

Claudinha ੴ disse...

As saudades alimentadas mantêm acesas as brasas deste coração. O poema não endureceu, apenas perdeu as plumas que podem renascer para poder voar novamente com as andorinhas à procura de sol. Lindo poema menina! Beijos!

GABRIEL RUIZ disse...

Descobri outro! Caramba Maga!

E vc merece o elogio "foda". Desculpe a palavra, mas essa que encontrei. Vc escreve pra caralho (desculpa de novo!)

Amanda Luz disse...

Esse é o mesmo blog que eu ia antes? É outro? Ai, fiquei confusa agora!